Não olhes para mim dessa maneira, como se pretendesses incutir-me alguma culpa, algum remorso. Não fui eu que abri as portas da relação, não fui eu que me queixei da rotina, não fui eu que disse que 3 era um número mágico, que uma outra mulher na nossa cama só viria apimentar a nossa vida sexual.
Aceitei, com medo de te perder. Mais valia partilhar-te na nossa cama do que ficar sozinha a imaginar-te na cama com outras.
A ansiedade paralisou-me nos dias que precederam o encontro a 3, vi-me como um mero acessório inútil no meio da vossa volúpia, a amante de sempre que tu já conhecias bem demais e da qual estavas farto, um brinquedo descartável sem luxúria para te surpreender, sem faísca para te incendiar.
Afinal a surpresa foi minha. A outra veio desbloquear toda a sensualidade que estava presa dentro de mim e nem eu própria conhecia. Perdi-me de mim mesma no ardor de te possuir e de te partilhar, no prazer escaldante de me entregar a ti e a ela e nem saber qual dos dois me excitava mais, até acabarmos todos esgotados em cima dos lençóis húmidos.
Tinhas razão, tínhamos caído na rotina e eu contentava-me com pouco.
Tinhas razão, podemos ter muito mais prazer a 3.
Tinhas razão, por isso não me olhes com esse ar chocado e ofendido. Tu é que mudaste as regras do jogo e me mostraste o que é bom sexo.
Agora quero a desforra. Desta vez sou eu que escolho e quero um homem. Afinal parece que lamentas eu ter perdido os meus tabus. Ou o privilégio da escolha era só teu?
Já não sinto ansiedade mas expectativa. Vocês vão disputar-me e o fogo que me corre nas veias diz-me que chego bem para os dois.
Não me sinto culpada e tu não tens o direito de te sentir traído.
Parece discutível... mas não tem razão de o ser! O Swing é sexo entre casais. Ponto!
Sejamos pragmáticos e todos concordamos que o Swing envolve o dito "sexo consentido", se não concordarmos aqui, nunca iremos além das teorias de infidelidade.
Posto isto, que se fale do swing.
Já se escreveu aqui sobre o tema, mas a coisa girou à volta do grau de confiança na relação. Houve alturas em que acreditei que o Swing seria uma das expressões máximas da confiança entre um casal assumido. Mas, quando comecei a pensar em escrever sobre o assunto,
Conspirei uma excelente equação, para me orientar:
curiosidade + monotonia + desejar / sexo x aventura = potencial candidato Swinger
Ora isto revela que o swing é sexo. Em nada terá a ver com o confiar, o ter uma relação capaz ou de se saber distinguir amor de sexo como ninguém!
Swing é envolver-se com outras pessoas, e saber divertir-se com isso. Aceitar o prazer que o sexo pode dar e viver com isso! Curiosamente, com um enorme sorriso nos lábios e a inveja reprimida dos que os condenam.
E isto é discutível? Não me parece. O Swing, é uma prática saudável de bom sexo (com os cuidados inerentes, claro), apenas custa-me acreditar que a confiança seja o fruto podre do Swing, porque só não se dá bem com o Swing quem... lá está: ou não tem curiosidade sexual, ou a monotonia sexual é um must e o sentir-se desejado nunca lhe fez falta. Já a nível sexual, o melhor é nem comentar... e o seu lado aventureiro mete dó ao pai do Indiana Jones!
Se a confiança fosse o elo mais importante para se sobreviver ao Swing, então ter amantes e jurar amor eterno ao companheiro seria suficiente, mas isto parece-me impossível.
Eu não condeno o Swing. Se era capaz de experimentar? Porque não... afinal é sexo, e eu gosto. Tu não?
AlfmaniaK
(Imagem retirada da internet)
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