Fazer sexo é bom! Com amor, ainda melhor... e com humor?
A intimidade durante o acto sexual pressupõe alguma seriedade, portanto o humor parece não ter espaço, porém o mesmo acto pressupõe ser divertido.
Confesso que me faz espécie o sexo com diversão acrescida do parceiro, ou seja: quando este se ri (ei. uma boa gargalhada) de forma saudável!
Acho que me faz espécie porque o esperado são gemidos de prazer, gestos de ternura e/ou cenas com alguma conotação lamechas (mimos) bem sexuais. Não espero que haja uma "gargalhada", reflexo de alguma tirada ou piropo bem divertido, porque se era um piropo conscientemente engraçado, a ideia não é rir, mas colocar uma pitada de bom humor e, consequentemente, boa disposição.
Enfim, o certo é que a gargalhada - se exagerada - mata o ambiente. Não é uma regra, mas dependendo do estado de espírito, pode contribuir para um esforço sôfrego na performance. Como exemplo, dou a minha experiência, na qual é recorrente nos preliminares haver uma resposta, digamos, demasiada divertida. Se por um lado gosto, por outro fico com a ideia que "ela" não está nem aí para o sexo. Bom, isto não se aplica, se também estiver claramente divertido, óbvio!
Seja como for, se houver quem se incomode com estas coisas, parece-me que não é conversa nem expõe a sua posição. Consequentemente, parece que os parceiros ignoram se incomoda ou não. E depois lembro-me de casos possíveis em que o parceiro desata a rir porque se lembrou de algum disparate, rindo-se de forma involuntária durante o acto. Já para não falar dos orgasmos acompanhados de valentes gargalhadas... porque não se consegue evitar. E isto parece-me ser a gota d'água! Ou há seriedade e rigor, ou então mais vale brincar com a mão... estou a fazer birra, não estou?
AlfmaniaK
Porque o tema sempre surgiu em diversa literatura, queria falar hoje da linguagem no acto sexual.
Sabemos que aquele momento é mais dado à extemporização de emoções e que o instinto animal anda mais à superfície (!), mas há um grande comedimento nas palavras, apesar de apetecer gritar... ou partir para o obsceno!
Embora ninguém o admita, parece-me que ambos os sexos gostam de dizer/ouvir palavras mais fortes, mesmo em calão, invectivando o(a) outro(a)!
Tal facto pode não se verificar entre casais que vêem o sexo de modo mais formal, mas estará mais entranhado em relações «one night stand» ou extra-matrimoniais... devido à libertação da vergonha, talvez!
Não sei se realmente isso serve para apimentar o acto em si, criando um enredo de aventura... entrando em jogos... ou não!
Por isso, queria mesmo saber o que esperam as mulheres ouvir de nós e o que esperamos nós ouvir delas.
Ou não se diz nada?
Bem... é tudo muito bonito quando se namora. Quando não se conhece a familia dele. Quando há prendas, surpresas, passeios, fotografias a dois. Só que chega uma altura e os casais ou se separam ou dão outro passo. Compra da casa. Pois é.
- Quero ficar contigo para sempre.
- Oh que querido. Vamos morar juntos?
- Sim. Vamos comprar casa.
- Oh que querido.
- Fazemos assim. Eu compro a casa. Fica no meu nome. Não tens de te preocupar com nada.
Uma pessoa não tendo que se preocupar com alguma coisa, é bom. Aliás, é optimo. Agora ir viver para uma casa que não é nossa. Gastar dinheiro em despesas numa casa que não é nossa. Comprar mobilias para uma casa que não é nossa. E se as coisas não resultam? Simples. Vamos embora da casa que não é nossa.
- Porque não fica no nome dos dois?
- É melhor... ficar apenas no nome de um.
- E aquilo do "para sempre"?
- Acreditas nisso?
Mau Feitio
A próstata que, a partir da meia-idade, é uma fonte de tantas preocupações, pode ser uma fonte de prazer. A massagem da próstata pode levar ao orgasmo, e segundo alguns relatos, a orgasmos de grande intensidade. No Japão, é comum homens heterossexuais procurarem esse tipo de estimulação, em "massagistas", em que esta prática é aceite, não sendo considerada da mesma forma que uma relação cliente/prostituta.
No ocidente, a série de vídeos "Bend Over Boyfriend" veio trazer ao cima o assunto, indiciando que a prática começa a ter algum sucesso entre casais heterossexuais. A AskMen tem informação bastante interessante sobre a estimulação do ponto G masculino. As marcas de sex-toys começam a vender brinquedos desenhados para a estimulação da próstata, como o Bob, da Lelo.
Se os hábitos foram mudando, será que isso é um reflexo de uma mudança das mentalidades, ou a moda antecipou-se (com todo o potencial comercial que esta nova tendência sugere) à superação dos preconceitos?
O ânus masculino, para um casal heterossexual, é ainda uma zona proibida, impensável? Os homens deixaram de lado o medo de serem considerados homossexuais, ou continuam receosos que o prazer transporte, além da satisfação, uma conotação insuperável? Venham de lá as vossas opiniões!
Hoje, ao passar pelos destaques do SAPO, encontrei um post com um nome sugestivo: E você está contente com as suas maminhas?, no post discutia-se o facto de uma mulher ter decidido tirar uns dias para fazer um implante mamário e aumentar os seios, dei-me ao trabalho de ler as dezenas de comentários... é claro que há ideias para todos os gostos.
Chamou-me a atenção algo em especial, no meio dos muitos comentários, as mulheres dizem que o fariam porque gostam de se olhar ao espelho e ver algo agradável, as que nunca o fariam porque as pessoas devem sentir-se bem consigo mesmas, as que se tivessem dinheiro para tal o gastariam de uma forma mais adequada... há de tudo e para todos os gostos. A maioria passou ao lado de uma parte importante do post... então e se for o marido a pedir? quem se referiu a essa parte do post, disse que não o faria, se ele não gostasse, paciência, mas será assim tão simples?
O ser humano vive principalmente em função dos sentidos, o que observamos e sentimos é muito importante, estes dias discutíamos o facto de gostarmos ou não de pornografia e da sua importância nas nossas fantasias.... mas o que acontece quando tentamos transportar para as nossas vidas os modelos de perfeição que encontramos nos filmes e nas fotografias? E se um dia nos pedirem para aumentar os seios, ou para colocar uma prótese para aumentar o tamanho do pénis?, ou para tomar viagra de modo a aumentar o nosso desempennho?... estamos dispostos a isso em prol de uma vida sexual mais preenchida? Até onde vai a nossa fantasia e tolerância? Estavamos dispostos a arriscar que fossem procurar esse ideal noutro lado?
Nai
Parece discutível... mas não tem razão de o ser! O Swing é sexo entre casais. Ponto!
Sejamos pragmáticos e todos concordamos que o Swing envolve o dito "sexo consentido", se não concordarmos aqui, nunca iremos além das teorias de infidelidade.
Posto isto, que se fale do swing.
Já se escreveu aqui sobre o tema, mas a coisa girou à volta do grau de confiança na relação. Houve alturas em que acreditei que o Swing seria uma das expressões máximas da confiança entre um casal assumido. Mas, quando comecei a pensar em escrever sobre o assunto,
Conspirei uma excelente equação, para me orientar:
curiosidade + monotonia + desejar / sexo x aventura = potencial candidato Swinger
Ora isto revela que o swing é sexo. Em nada terá a ver com o confiar, o ter uma relação capaz ou de se saber distinguir amor de sexo como ninguém!
Swing é envolver-se com outras pessoas, e saber divertir-se com isso. Aceitar o prazer que o sexo pode dar e viver com isso! Curiosamente, com um enorme sorriso nos lábios e a inveja reprimida dos que os condenam.
E isto é discutível? Não me parece. O Swing, é uma prática saudável de bom sexo (com os cuidados inerentes, claro), apenas custa-me acreditar que a confiança seja o fruto podre do Swing, porque só não se dá bem com o Swing quem... lá está: ou não tem curiosidade sexual, ou a monotonia sexual é um must e o sentir-se desejado nunca lhe fez falta. Já a nível sexual, o melhor é nem comentar... e o seu lado aventureiro mete dó ao pai do Indiana Jones!
Se a confiança fosse o elo mais importante para se sobreviver ao Swing, então ter amantes e jurar amor eterno ao companheiro seria suficiente, mas isto parece-me impossível.
Eu não condeno o Swing. Se era capaz de experimentar? Porque não... afinal é sexo, e eu gosto. Tu não?
AlfmaniaK
Os homens vêm pornografia. Os homens vêem pornografia porque lhes dá prazer ver. A maior parte vê e masturba-se e depois limpam tudo ao papel e deitam fora. Nós mulheres sabemos que eles fazem isso mas incomoda. Porquê? É a mesma coisa que os homens sentem quando estão perante um vibrador. Irrita pronto. Só que as mulheres têm o cuidado de não deixar o objecto em cima da almofada ou ao lado do secador de cabelo. Certo? Certissimo. Os homens esquecem de apagar o histórico da internet. Não se dão ao trabalho de apagar as ultimas fotos que viram da Sabina e as suas amigas com posições fabulosas. Somos curiosas. Queremos espreitar tudo e mais alguma coisa e encontramos o que não queremos ver. Lá vem as discussões ou as famosas frases do "não temos nada" quando temos tudo. Isso é maldade. Se querem ver pornografia façam mas longe da nossa vista. Nós sabemos mas não queremos ver.
- Só tenho olhos para ti meu amor.
- Pois claro. Só para mim.
http://www.nossanoite.com.br/divadomasini/fotos/cinto%20de%20castidade.jpg
Sem que a expressão seja proferida uma única vez, o Poliamor é um dos temas centrais do novo filme de Woody Allen. Em Vicky Cristina Barcelona, há um trio amoroso que durante algum tempo vive em conjunto, partilhando a cama, as tarefas e as emoções. As personagens de Scarlett Johansson, Javier Bardem e Penélope Cruz formam um triângulo poliamoroso - uma das configuração possível dentro do poliamor, em que cada um dos três se relaciona com os outros dois; há também relações em V ou em N, por exemplo.
É interessante observar as reações do público dentro do cinema. Para muitos a ideia de três pessoas a viverem maritalmente, felizes e apaixonadas, é algo que só acontece nos filmes. E mesmo para algumas pessoas que já ouviram falar de poliamor, o conceito parece impraticável, irreal, forçado e fantasioso. Há um conceito dentro do poliamor que é bastante relevador das clivagens de mentalidade: compersion. "(...)the experience of taking pleasure that one's partner is with another person. The feeling may or may not be sexual. Quite often it's not. It should not be confused with cuckolding practices or voyeurism. It was originally coined by the Kerista Commune in San Francisco[1] (or possibly by the ZEGG community in Germany)[2] which practiced polyfidelity, and has since been adopted throughout the culture of polyamory."
Como é possível, perguntar-se-ão muitos, ter prazer em saber que @ noss@ parceir@ tenha outra pessoa? Como é isso de ficarmos felizes por saber que @ noss@ amad@ é feliz com outra pessoa? No filme de Woody Allen, parece-me, é bastante plausível a felicidade que o trio vive, durante algum temtpo. E, felizmente, não há nenhuma intenção de fazer propaganda a este estilo de vida, por isso, a vida do triângulo não é apresentada de forma idílica e perfeita, sem problemas. A questão, o que nos deixa incrédulos e cépticos é, claramante, o ciúme - como é que aquela gente não é consumida pelo ciúme? E se não sentem ciúme, isso quer dizer que não gostam verdadeiramente uns dos outros?
Somos ensinados desde crianças que ter ciúme é saudável, que o ciúme "apimenta" uma relação, que alguém que não sente ciúme é porque não gosta verdadeiramente da pessoa, que alguém sem ciúmes é alguém sem interesse no outro. Esta aprendizagem, que coincide com a aprendizagem de uma imensa herança de todo o tipo de preconceitos (que estabelecem o sexismo, a heterodoxia intolerante, o machismo, etc), coíbe-nos de pensarmos em formas de estar diferentes da norma.
O que pensam os nossos leitores? A única forma de ter uma vida amorosa feliz, saudável e decente é a monogamia? A mim, parece-me que somos imensamente formatados e condicionados por uma tradição que não gosta de desvios aos padrões que têm sido perpetuados. E que essa formatação faz com que aceitemos, estimulemos e acabemos por gostar do ciúme (de senti-lo e ver n@ parceir@ a forma de nos aplacar a zanga e também de provocá-lo, para nos sentirmos desejados e importantes) O ciúme baseia-se na insegurança, na posse e, acima de tudo, na sua aceitação no seio da relação pel@ parceir@. E é mais fácil perdoar e ultrapassar um episódio em que a nossa cara metade foi para a cama com outra pessoa (mas nos garantiu que foi a única vez e que não teve importância) do que conviver, aceitar, digerir a possibilidade de a pessoa com quem estamos estar apaixonada e desejar sexual e emocionalmente outra pessoa.
Isto do compersion, do poliamor, da não-monogamia saudável, o que vos parece?
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