O sexo é, na verdade, mais um factor de diferenciação cultural que de afinidade, principalmente se compararmos a cultura civilizada do oeste à do oriente!
Para nós, funciona mais ou menos assim: o Homem cometeu o pecado original e a partir daí o sexo é tema tabú!
Para desmistificar esta ideia, pergunto onde é que leram isso, pois na Bíblia, assiste-se apenas à tomada de conhecimento de Adão e Eva do facto de estarem nús! Eles comeram a maçã do conhecimento e aperceberam-se que andanvam nús. Por isso ficaram envergonhados e taparam-se e esconderam-se.
Bem... nem vos conto a conversa entre Deus e um Anjo sobre a possibilidade dos humanos comerem a maçã da imortalidade... é que é abjecto demais!
O que aconteceu com este mal-entendido? Bem... se eles se taparam e estavam nús... só pode ser porque fizeram sexo! Pois... e depois dizem que eu é que tenho uma mente porca!
O resultado? No more sex!
O que se passa no oriente?
Bem... para eles... o homem cresce a partir das suas vivências... e pasme-se... para eles o sexo é apenas uma das facetas da nossa vida!
Então isso pode ser?
Claro que pode! Por isso, eles não andam para aí nos psicólogos só porque deram uma queca. Eles vão ao psicólogo se não derem um queca, porque estarão a não conseguir desenvolver uma parte deles.
Pior!
As várias religiões orientais assumem que podemos e devemos melhorar a nossa vida, para nos purificarmos e sermos melhores indivíduos.
Assim, é imperioso que sejamos bons também no sexo, se queremos ser seres superiores! Perfeito!
Agora já compreendem porque razão existem ensinamentos, nessas civilizações, como o Tantra/Tantrismo, o Taoísmo, o Kama Sutra e tantos outros ensinamentos para nos tornarmos melhores seres, quer na vida social, quer sexual!
De qualquer modo, não vulgarizem essas religiões, porque o sexo tântrico, ao contrário do que se pensa, não é para ser utilizado à moda ocidental, para nos comermos uns aos outros. Vai muito além disso e pretende que os amantes (aqueles que se amam) atinjam o patamar último da união!
Agora perguntam-me vocês: Mas porque raios não nasci eu no oriente?!
Bem... o sexo não é para todos... devemos ser ainda muito pré-históricos e não atingimos o elevado patamar cultural desses povos!
É que convém ficarmos com uma parte do nosso eu por resolver... penso!
Ah! É verdade... a maçã... gosto delas verdes...
...e era uma vez:
- Bom dia!
- Mmmmmmm! - murmura ele deitado.
- Vá levanta-te... ou deixei-te de rastos?
- Estavas muito animada ontem à noite.... sabes que te adoro?
- Parvo!... Claro que sei. [beijo] Vá lá, eu tenho que ir ter com ele, senão começa a estranhar.
- Sempre vais ter com ele?
- Sim!
- Pensei que ficavas aqui comigo...
- Opá! Não me venhas com essa conversa outra vez. Tu sabes que eu gosto é de ti.
Ela vai tomar um duche. Ele fica a remoer na cama... olhando para o tecto... (idiota).
Levanta-se e vai ao encontro dela no duche.
- Porque não ficas mais um bocadinho comigo?
- Já te disse que ele está à minha espera. Se me atraso ele pode desconfiar... - volta-se para ele - e tu sabes que eu não quero que ele descubra o que há entre nós!
- Não me olhes com esses olhos... senão como-te!
Sexo, sexo... mais sexo... e um bocadinho de amor, depois.
- Vou andando. Ele já deve estar no café. Logo estás por aí?
- Sim.
- Ok! - [beijo] - Amo-te muito!
-...eu também
Quando ela ia sair, ele chama-a:
- Olha que começo a ficar farto desta vida.
- Não sejas parvo.
- Se soubesse que seria sempre assim, não me teria casado contigo!
- Quando nos casámos, já sabias que seria cada um com as suas relações... não tenhas medo... o Tiago é só uma diversão, tal como é a tua Carla, a Sílvia e as outras... [beijo]
- Está bem, está bem... vai lá... diverte-te! Olha, no próximo fim de semana, vou estar com a Sílvia. Não te importas?
- Não... claro que não!
Ela suspira e sai. Ele suspira e fica...
É impressão minha, ou as relações são cada vez mais estranhas e, assumidamente, mais sexuais que antigamente?
AlfmaniaK
A masturbação é, ainda, um dos grandes tabus da nossa sociedade e parece-me que veio para ficar.
As razões para tal comportamento prendem-se com a individualidade do acto, contrário à actividade sexual, propriamente dita, em que duas pessoas se consomem em prazeres mil.
Assim, este acto apresenta-se ignóbil e há que escondê-lo de todos: amigos, parceiros, sociedade. O pior de tudo isto? É não haver estatística!
Deste modo não se sabe quem se masturba mais: os solteiros, os casados, os homens, as mulheres... o que torna o assunto ainda mais tabu. É que ninguém assume que se masturba!
Pois eu, minha gente, masturbo-me!
Pimba, já lá vai um para a estatística.
Quanto a mim, a masturbação é, essencialmente um acto masculino! As senhoras que me desculpem, mas lá terão de dar um passo em frente e afirmar se o fazem ou não... para que constem nas estatísticas!
O homem masturba-se desde muito cedo e fá-lo com um propósito medicinal: na primeira infância, é comum os miúdos brincarem com o dito cujo, esticando-o, o que ajuda a glande a sair do prepúcio. Aqueles que não o fazem, porque os pais veêm tal acto como prenúncio de uma masturbação tarada, podem ter de se submeter à faca, realizando a circuncisão na adolescência ou idade adulta!
De qualquer modo, é apenas com a chegada da puberbade que os machos começam a actividade de "ascensorista", utilizando-a a torto e a direito, uns, outros lá de vez em quando, nos momentos em que a "sede" aperta mais e os miolos entram em curto-circuito!
As mulheres... bom... não se sabe lá muito bem, embora haja alguns relatos a indicar que existe, embora seja ainda mais mal vista por elas próprias do que a semelhante masculina.
O que acho engraçado, é afirmar-se aos quatro ventos que o homem não percebe nada de mulheres e que elas é que sabem como gostam de ser masturbadas pelo parceiro!
Bem, isso eu entendo, mas que se utilize o mesmo critério para o homem: as mulheres não percebem nada de masturbação masculina. Aquilo não é chegar, agarrar e abanar! Perguntem... vá lá! Nós dizemos como é!
Se, em alguns casos, a masturbação pode ser um factor de excitabilidade sexual para aquecer os motores antes da corrida, pode, por outro lado, apresentar-se como destruidor de relações, quando descoberto acidentalmente.
E é sobre este caso que eu gostava de alertar para outra distinção entre géneros: se o homem apanhar a companheira a masturbar-se penso (penso... porque nunca apanhei) que virá ao de cima a sua caraterística de voyeur... não sei...
Mas se for a mulher a apanhar o seu homem a escafiar o instrumento... ó lá lá... temos o caldo entornado! E porquê? Por uma coisa de nada... por um desejo individual que não revela nada sobre a nossa relação.
Para nós, homens, aquilo representa um acto isolado, uma maneira de dar vazão ao tesão insuportável que nos assola ao longo do dia. Não tem nada a ver com instisfação sexual, embora também possa ocorrer. Um homem plenamente satisfeito com a mulher, pode masturbar-se como algo normal, não assumindo o acto uma acusação aos dotes sexuais da parceira.
Estou certo, ou as mentalidades estão a mudar?
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