Aqui há tempos, eu e duas amigas trocávamos impressões sobre relações... relações passadas e relações presentes, o que é que era mau e o que é que era bom, o sexo, a amizade, o companheirismo...
Quando a conversa foi para o lado do sexo, começámos a falar do que é que já tínhamos experienciado, o que tinhamos gostado ou não, as sensações que tinhamos tido... e chegámos aos orgasmos múltiplos.
Uma delas, disse que nunca tinha tido orgasmos múltiplos. Que já tinha tido vários orgasmos de seguida, mas nunca orgasmos múltiplos. Eu e a outra começámos a dar-lhe dicas, de acordo com as nossas experiências pessoais, sobre o que poderia fazer para conseguir!
Mas então... esclareça-se aqui uma coisa... qual a distância temporal máxima entre 2 orgasmos para que sejam considerados orgasmos múltiplos? Se numa "sessão" de sexo de umas 2 horas, atingir vários orgasmos de seguida, são orgasmos múltiplos ou orgasmos consecutivos? Os orgasmos múltiplos só o são se estivermos permanente no climax?
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O que eram capaz de fazer para terem o perdão de alguém que magoaram? Para terem de volta a mulher ou homem da vossa vida?
É mais fácil ficar à espera. É mais fácil mandar mensagens queridas. É mais fácil dizer "Amo-te". É mais fácil ir beber copos enquanto ela/ele se decide. É mais fácil colocar o peso de uma decisão sobre os ombros da pessoa que foi magoada. Afinal, sabe o quão frágil está. É mais fácil.
para mim, há sempre mais a fazer. sempre!
Enquanto não as têm, enquanto não as sentem presas fazem de tudo para as agradar. Assim são os homens. Jantares, cinema, teatro, passeios, coisas e coisinhas. Querem apresentar a familia. Querem andar a passear com ela perto dos amigos. Etc...
Só que depois de todo esse trabalho as coisas mudam.
Já não gostam de levar a namorada para perto dos amigos. Querem é copos entre machos. Já não há dinheiro para tanto jantar. A familia pode ficar para depois.
Sim, não valem o que tentam mostrar no inicio. É fachada. Tudo fachada.
Não olhes para mim dessa maneira, como se pretendesses incutir-me alguma culpa, algum remorso. Não fui eu que abri as portas da relação, não fui eu que me queixei da rotina, não fui eu que disse que 3 era um número mágico, que uma outra mulher na nossa cama só viria apimentar a nossa vida sexual.
Aceitei, com medo de te perder. Mais valia partilhar-te na nossa cama do que ficar sozinha a imaginar-te na cama com outras.
A ansiedade paralisou-me nos dias que precederam o encontro a 3, vi-me como um mero acessório inútil no meio da vossa volúpia, a amante de sempre que tu já conhecias bem demais e da qual estavas farto, um brinquedo descartável sem luxúria para te surpreender, sem faísca para te incendiar.
Afinal a surpresa foi minha. A outra veio desbloquear toda a sensualidade que estava presa dentro de mim e nem eu própria conhecia. Perdi-me de mim mesma no ardor de te possuir e de te partilhar, no prazer escaldante de me entregar a ti e a ela e nem saber qual dos dois me excitava mais, até acabarmos todos esgotados em cima dos lençóis húmidos.
Tinhas razão, tínhamos caído na rotina e eu contentava-me com pouco.
Tinhas razão, podemos ter muito mais prazer a 3.
Tinhas razão, por isso não me olhes com esse ar chocado e ofendido. Tu é que mudaste as regras do jogo e me mostraste o que é bom sexo.
Agora quero a desforra. Desta vez sou eu que escolho e quero um homem. Afinal parece que lamentas eu ter perdido os meus tabus. Ou o privilégio da escolha era só teu?
Já não sinto ansiedade mas expectativa. Vocês vão disputar-me e o fogo que me corre nas veias diz-me que chego bem para os dois.
Não me sinto culpada e tu não tens o direito de te sentir traído.
É sabido que o fruto proibido é o mais apetecido, mas os critérios que tornam o fruto proibido, variam de pessoa para pessoa.
No sexo, há inúmeros frutos proibidos... e parece-me que, ao contrário de outros contextos, há um critério comum nestes frutos: pudor!
A origem destes frutos estará, muitas vezes, relacionado com a indústria pornográfica. "Será que posso fazer aquilo?"; "Será que ele gosta daquilo?"; "Quem me dera que me fizessem aquilo!"... etc e tal. Normalmente estas coisas que vemos são rapidamente conotadas de nojentas e desnecessárias, como que dizendo "Haaa! Eu não preciso disso, nem nunca tive curiosidade!".
Acredito que cada qual terá as suas convicções, e canta o que lhe parecer melhor... mas aposto que lá no fundo, se se lhe for proibido algo, a coisa muda de figura. Começo com um exemplo simples e fácil de extrapolar: imaginemos um casal. Ela detesta que lhe façam sexo oral. Acha um nojo! Até aqui tudo bem. Ele naturalmente respeita. Mas o factor de que é-lhe proibido "fazer" algo, deve resultar numa excitação sempre que julga haver a hipótese de o poder fazer! Não precisa, é certo (e provavelmente é melhor assim), mas as relações deles devem ter um sabor bem aprimorado... só porque não se pode fazer aquilo. O sexo oral, está cada vez mais aceite e vulgarizado como um acto perfeitamente normal... mas para aquele indivíduo, naqueles momentos, é algo de extraordinário!! E ganha ele e... por tabela, ela!
Usei este exemplo, porque o sexo oral é algo muito acessível, e acho interessante que o facto de o tornar proibido, faz dele algo absolutamente excitante... só de pensar!
Como este, e agora adaptando aos pudores mais fortes: ejacular na boca ou enfiar um dedo no ânus do parceiro, são experiências que se baseiam em frutos proibidos - que bem observados... nada terão de especial ou mágico! Só pudor.
Ora, se por um lado condeno o pudor desmesurado, por outro fico contente que haja pudor pois este é libertador para a libido. Já alguma vez pararam para pensar naquilo que seriam capaz de experimentar/fazer e quais os vossos limites? Qual é o vosso factor XXX?
AlfmaniaK
Fazer sexo é bom! Com amor, ainda melhor... e com humor?
A intimidade durante o acto sexual pressupõe alguma seriedade, portanto o humor parece não ter espaço, porém o mesmo acto pressupõe ser divertido.
Confesso que me faz espécie o sexo com diversão acrescida do parceiro, ou seja: quando este se ri (ei. uma boa gargalhada) de forma saudável!
Acho que me faz espécie porque o esperado são gemidos de prazer, gestos de ternura e/ou cenas com alguma conotação lamechas (mimos) bem sexuais. Não espero que haja uma "gargalhada", reflexo de alguma tirada ou piropo bem divertido, porque se era um piropo conscientemente engraçado, a ideia não é rir, mas colocar uma pitada de bom humor e, consequentemente, boa disposição.
Enfim, o certo é que a gargalhada - se exagerada - mata o ambiente. Não é uma regra, mas dependendo do estado de espírito, pode contribuir para um esforço sôfrego na performance. Como exemplo, dou a minha experiência, na qual é recorrente nos preliminares haver uma resposta, digamos, demasiada divertida. Se por um lado gosto, por outro fico com a ideia que "ela" não está nem aí para o sexo. Bom, isto não se aplica, se também estiver claramente divertido, óbvio!
Seja como for, se houver quem se incomode com estas coisas, parece-me que não é conversa nem expõe a sua posição. Consequentemente, parece que os parceiros ignoram se incomoda ou não. E depois lembro-me de casos possíveis em que o parceiro desata a rir porque se lembrou de algum disparate, rindo-se de forma involuntária durante o acto. Já para não falar dos orgasmos acompanhados de valentes gargalhadas... porque não se consegue evitar. E isto parece-me ser a gota d'água! Ou há seriedade e rigor, ou então mais vale brincar com a mão... estou a fazer birra, não estou?
AlfmaniaK
Porque o tema sempre surgiu em diversa literatura, queria falar hoje da linguagem no acto sexual.
Sabemos que aquele momento é mais dado à extemporização de emoções e que o instinto animal anda mais à superfície (!), mas há um grande comedimento nas palavras, apesar de apetecer gritar... ou partir para o obsceno!
Embora ninguém o admita, parece-me que ambos os sexos gostam de dizer/ouvir palavras mais fortes, mesmo em calão, invectivando o(a) outro(a)!
Tal facto pode não se verificar entre casais que vêem o sexo de modo mais formal, mas estará mais entranhado em relações «one night stand» ou extra-matrimoniais... devido à libertação da vergonha, talvez!
Não sei se realmente isso serve para apimentar o acto em si, criando um enredo de aventura... entrando em jogos... ou não!
Por isso, queria mesmo saber o que esperam as mulheres ouvir de nós e o que esperamos nós ouvir delas.
Ou não se diz nada?
Bem... é tudo muito bonito quando se namora. Quando não se conhece a familia dele. Quando há prendas, surpresas, passeios, fotografias a dois. Só que chega uma altura e os casais ou se separam ou dão outro passo. Compra da casa. Pois é.
- Quero ficar contigo para sempre.
- Oh que querido. Vamos morar juntos?
- Sim. Vamos comprar casa.
- Oh que querido.
- Fazemos assim. Eu compro a casa. Fica no meu nome. Não tens de te preocupar com nada.
Uma pessoa não tendo que se preocupar com alguma coisa, é bom. Aliás, é optimo. Agora ir viver para uma casa que não é nossa. Gastar dinheiro em despesas numa casa que não é nossa. Comprar mobilias para uma casa que não é nossa. E se as coisas não resultam? Simples. Vamos embora da casa que não é nossa.
- Porque não fica no nome dos dois?
- É melhor... ficar apenas no nome de um.
- E aquilo do "para sempre"?
- Acreditas nisso?
Mau Feitio
A próstata que, a partir da meia-idade, é uma fonte de tantas preocupações, pode ser uma fonte de prazer. A massagem da próstata pode levar ao orgasmo, e segundo alguns relatos, a orgasmos de grande intensidade. No Japão, é comum homens heterossexuais procurarem esse tipo de estimulação, em "massagistas", em que esta prática é aceite, não sendo considerada da mesma forma que uma relação cliente/prostituta.
No ocidente, a série de vídeos "Bend Over Boyfriend" veio trazer ao cima o assunto, indiciando que a prática começa a ter algum sucesso entre casais heterossexuais. A AskMen tem informação bastante interessante sobre a estimulação do ponto G masculino. As marcas de sex-toys começam a vender brinquedos desenhados para a estimulação da próstata, como o Bob, da Lelo.
Se os hábitos foram mudando, será que isso é um reflexo de uma mudança das mentalidades, ou a moda antecipou-se (com todo o potencial comercial que esta nova tendência sugere) à superação dos preconceitos?
O ânus masculino, para um casal heterossexual, é ainda uma zona proibida, impensável? Os homens deixaram de lado o medo de serem considerados homossexuais, ou continuam receosos que o prazer transporte, além da satisfação, uma conotação insuperável? Venham de lá as vossas opiniões!
Hoje, ao passar pelos destaques do SAPO, encontrei um post com um nome sugestivo: E você está contente com as suas maminhas?, no post discutia-se o facto de uma mulher ter decidido tirar uns dias para fazer um implante mamário e aumentar os seios, dei-me ao trabalho de ler as dezenas de comentários... é claro que há ideias para todos os gostos.
Chamou-me a atenção algo em especial, no meio dos muitos comentários, as mulheres dizem que o fariam porque gostam de se olhar ao espelho e ver algo agradável, as que nunca o fariam porque as pessoas devem sentir-se bem consigo mesmas, as que se tivessem dinheiro para tal o gastariam de uma forma mais adequada... há de tudo e para todos os gostos. A maioria passou ao lado de uma parte importante do post... então e se for o marido a pedir? quem se referiu a essa parte do post, disse que não o faria, se ele não gostasse, paciência, mas será assim tão simples?
O ser humano vive principalmente em função dos sentidos, o que observamos e sentimos é muito importante, estes dias discutíamos o facto de gostarmos ou não de pornografia e da sua importância nas nossas fantasias.... mas o que acontece quando tentamos transportar para as nossas vidas os modelos de perfeição que encontramos nos filmes e nas fotografias? E se um dia nos pedirem para aumentar os seios, ou para colocar uma prótese para aumentar o tamanho do pénis?, ou para tomar viagra de modo a aumentar o nosso desempennho?... estamos dispostos a isso em prol de uma vida sexual mais preenchida? Até onde vai a nossa fantasia e tolerância? Estavamos dispostos a arriscar que fossem procurar esse ideal noutro lado?
Nai
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