Quarta-feira, 11 de Fevereiro de 2009

O Swing segundo um leigo

 

Parece discutível... mas não tem razão de o ser! O Swing é sexo entre casais. Ponto!
Sejamos pragmáticos e todos concordamos que o Swing envolve o dito "sexo consentido", se não concordarmos aqui, nunca iremos além das teorias de infidelidade.
Posto isto, que se fale do swing.

Já se escreveu aqui sobre o tema, mas a coisa girou à volta do grau de confiança na relação. Houve alturas em que acreditei que o Swing seria uma das expressões máximas da confiança entre um casal assumido. Mas, quando comecei a pensar em escrever sobre o assunto,

Conspirei uma excelente equação, para me orientar:

curiosidade + monotonia + desejar / sexo x aventura = potencial candidato Swinger

Ora isto revela que o swing é sexo. Em nada terá a ver com o confiar, o ter uma relação capaz ou de se saber distinguir amor de sexo como ninguém!

Swing é envolver-se com outras pessoas, e saber divertir-se com isso. Aceitar o prazer que o sexo pode dar e viver com isso! Curiosamente, com um enorme sorriso nos lábios e a inveja reprimida dos que os condenam.
E isto é discutível? Não me parece. O Swing, é uma prática saudável de bom sexo (com os cuidados inerentes, claro), apenas custa-me acreditar que a confiança seja o fruto podre do Swing, porque só não se dá bem com o Swing quem... lá está: ou não tem curiosidade sexual, ou a monotonia sexual é um must e o sentir-se desejado nunca lhe fez falta. Já a nível sexual, o melhor é nem comentar... e o seu lado aventureiro mete dó ao pai do Indiana Jones!

Se a confiança fosse o elo mais importante para se sobreviver ao Swing, então ter amantes e jurar amor eterno ao companheiro seria suficiente, mas isto parece-me impossível.


Eu não condeno o Swing. Se era capaz de experimentar? Porque não... afinal é sexo, e eu gosto. Tu não?
 

AlfmaniaK

sinto-me: mudo...
música: Muse - Blackout
publicado por AlfmaniaK às 03:04
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Quarta-feira, 4 de Fevereiro de 2009

Policonfusão, monocultura

 Sem que a expressão seja proferida uma única vez, o Poliamor é um dos temas centrais do novo filme de Woody Allen. Em Vicky Cristina Barcelona, há um trio amoroso que durante algum tempo vive em conjunto, partilhando a cama, as tarefas e as emoções. As personagens de Scarlett Johansson, Javier Bardem e Penélope Cruz formam um triângulo poliamoroso - uma das configuração possível dentro do poliamor, em que cada um dos três se relaciona com os outros dois; há também relações em V ou em N, por exemplo.

 

É interessante observar as reações do público dentro do cinema. Para muitos a ideia de três pessoas a viverem maritalmente, felizes e apaixonadas, é algo que só acontece nos filmes. E mesmo para algumas pessoas que já ouviram falar de poliamor, o conceito parece impraticável, irreal, forçado e fantasioso. Há um conceito dentro do poliamor que é bastante relevador das clivagens de mentalidade: compersion. "(...)the experience of taking pleasure that one's partner is with another person. The feeling may or may not be sexual. Quite often it's not. It should not be confused with cuckolding practices or voyeurism. It was originally coined by the Kerista Commune in San Francisco[1] (or possibly by the ZEGG community in Germany)[2] which practiced polyfidelity, and has since been adopted throughout the culture of polyamory."

 

Como é possível, perguntar-se-ão muitos, ter prazer em saber que @ noss@ parceir@ tenha outra pessoa? Como é isso de ficarmos felizes por saber que @ noss@ amad@ é feliz com outra pessoa? No filme de Woody Allen, parece-me, é bastante plausível a felicidade que o trio vive, durante algum temtpo. E, felizmente, não há nenhuma intenção de fazer propaganda a este estilo de vida, por isso, a vida do triângulo não é apresentada de forma idílica e perfeita, sem problemas. A questão, o que nos deixa incrédulos e cépticos é, claramante, o ciúme - como é que aquela gente não é consumida pelo ciúme? E se não sentem ciúme, isso quer dizer que não gostam verdadeiramente uns dos outros?

 

Somos ensinados desde crianças que ter ciúme é saudável, que o ciúme "apimenta" uma relação, que alguém que não sente ciúme é porque não gosta verdadeiramente da pessoa, que alguém sem ciúmes é alguém sem interesse no outro. Esta aprendizagem, que coincide com a aprendizagem de uma imensa herança de todo o tipo de preconceitos (que estabelecem o sexismo, a heterodoxia intolerante, o machismo, etc), coíbe-nos de pensarmos em formas de estar diferentes da norma.

 

O que pensam os nossos leitores? A única forma de ter uma vida amorosa feliz, saudável e decente é a monogamia? A mim, parece-me que somos imensamente formatados e condicionados por uma tradição que não gosta de desvios aos padrões que têm sido perpetuados. E que essa formatação faz com que aceitemos,  estimulemos e acabemos por gostar do ciúme (de senti-lo e ver n@ parceir@ a forma de nos aplacar a zanga e também de provocá-lo, para nos sentirmos desejados e importantes) O ciúme baseia-se na insegurança, na posse e, acima de tudo, na sua aceitação no seio da relação pel@ parceir@. E é mais fácil perdoar e ultrapassar um episódio em que a nossa cara metade foi para a cama com outra pessoa (mas nos garantiu que foi a única vez e que não teve importância) do que conviver, aceitar, digerir a possibilidade de a pessoa com quem estamos estar apaixonada e desejar sexual e emocionalmente outra pessoa.

 

 

Isto do compersion, do poliamor, da não-monogamia saudável, o que vos parece? 

publicado por TrïbaL♥Lïbïdo às 12:28
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